segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Para a espera do Natal
Para a espera do Natal
Talvez devamos nos portar como quem espera um visitante que não marcou hora nem dia, mas que deixou a esperança de sua presença, por esses tempos. devemos perguntar então: - será que Ele vem?
Para quem perguntar? A única pessoa que poderia nos responder seria o primo, João. Mas João anda muito abusado ultimamente. Carrancudo. Exigente. Às vezes faz até ameaças: o machado está posto, o fogo está aceso, a palha será juntada e jogada no fogo, convertam-se raça de víboras, e assim por diante.
João já está cansado de tanta patifaria e podridão nesse lugar. É roubo, suborno, traficância, adultério, sodomia, coação, violência. A violência é tanta que não dá mais para relaxar. Quem era para fazer a justiça, suborna. Quem era para libertar, oprime. Quem era para salvar, corrompe. Quem era para alimentar e saciar, desvia. Quem era para gritar, cala os pequeninos. Quem era para proteger, violenta.
Não sei não, está difícil... João não transige.
Seu primo vem?
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