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sábado, 19 de novembro de 2016

A inviolabilidade do corpo e a tatuagem




A inviolabilidade do corpo e a tatuagem








A inviolabilidade do corpo e a tatuagem

Há um conceito implícito e explícito em toda cultura desde os primórdios da História da sacralidade do corpo. O corpo também traz em si o símbolo de toda nação à qual pertence.
A questão da virgindade está aí embutida. Só é permitida a 'violação' de um corpo após os devidos ritos religiosos. A questão também da resistência de estrangeiros se casarem com pessoas de determinada cultura. A questão do estrupo.
Uma questão também importante é o conceito de que 'quem abre o útero', isto é o primogênito masculino, tem que ser dedicado (oferecido) a Deus, como primícias. Isto não só entre os humanos mas entre todos os animais. Nas civilizações muito antigas eram sacrificados, primeiros os meninos, mais tarde foi sublimado por animais, e finalmente pelo próprio Filhos de Deus, o que fazemos em todas as missas.
A tatuagem entra aí, de maneira mais branda, na violação do corpo. Sempre me questionei por que Deus não gosta de tatuagens (Lv 19, 28). A princípio pensei que fosse por causa de deixar alguém 'marcado' na própria carne, como os animais o são para afirmar a propriedade do dono. No Egito antigo os devotos de várias divindades assim se marcavam, nos cultos de iniciação de várias religiões de matizes africanas também até hoje; mas analisando melhor vejo que Deus, tendo ojeriza a qualquer tipo de escravidão, abomina qualquer tipo de manifestação que mutile o humano.
A única marca que nos é permitida é o nome.

Assuero.









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