E agora vamos
analisar esta parte do texto:
E
disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.
Jesus dá
uma segunda ordem (a primeira foi: enchei as talhas...).
O Mestre
sala era o que hoje chamamos de cerimonialista, aquele responsável pela
organização da festa, e pelo bom andamento do banquete. Reparem que mesmo com
essa autoridade não sabia que tinha acabado o vinho.
O chefe do
banquete representa a classe dominante em Israel, seus dirigentes e sacerdotes
(João usa o termo grego architriklinos, que designa justamente as autoridades
de Israel). Portanto, há uma grave denúncia: os dirigentes pouco estão se
importando com a situação do povo (parece quem?). Acham insignificante o fato
de Deus está afastado da mediação da Lei (água) e que não experimentem seu amor
(vinho).
Lembrem-se
que o sistema de governança era teocrático. Eram os sacerdotes, doutores da Lei
e escribas que governavam a nação sob o beneplácito romano.
Somente os
pobres de Israel sentem, seu povo fiel, que a situação está insuportável. O
vinho acabou!
E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,
E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
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