Espelho, espelho meu...
"A magia de uma das mais famosas fábulas chega às telas de cinema em uma releitura original e encantadora que conquistará toda a família. Lily Collins (Um sonho possível) vive a princesa exilada Branca de Neve e é perseguida pela Rainha Má (Julia Roberts), que governa o reino sem piedade. Na sua luta para conquistar o trono a que tem direito e também para ganhar o coração do príncipe encantado (Armie Hammer), Branca de Neve contará com a ajuda dos leais e destemidos sete anões nessa aventura fantástica cheia de romance, rivalidade e muito humor."
............................Essa é a descrição resumida promocional do filme (release), mas o filme é muito mais que isso...
Surpreendeu-me o filme. É um verdadeiro tratado sobre o relacionamento feminino entre si. O filme envolve arquétipos consegrados, elementos de psicanálise na melhor linha freudiana, apresenta uma estética merovíngea e surrealista de extremo bom gosto.
As personagens masculinas são extremamente frágeis e efeminadas, com exceção dos anões, que precisam de artifícios para obter estatura em todos os sentidos. Já as femininas são fortes e poderosas.
O último diálogo entre Lily Collins e Julia Roberts já paga o filme e resume antologicamente o referido relacionamento da mulher com a mulher.
Assuero Gomes
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