Caso vocês tenham interesse sobre esse tema proponho
refletirmos juntos.
Vou enviar alguns pensamentos para desenvolvermos a
reflexão.
Texto
I
.
Para os gregos somos formados por um corpo e uma alma. A alma imortal que
habita um corpo mortal. Alma perfeita num corpo imperfeito.
Para
os judeus (Jesus aqui incluso) somos uma pessoa que é um corpo animado pelo
sopro (Rhuá) de Deus. Uma só coisa indivisível.
O
conceito de sopro (ar) vindo de Deus, é aquele que a tudo anima e faz viver.
Vivemos por causa do sopro (vento) que vem de Deus. Tudo que tem vida no
universo é vivificado pelo sopro de Deus. Respirar é o principal sinal de que
estamos vivos.
Espírito
é vento, é pneuma.
Os
antigos que escreveram a Bíblia percebiam a presença de Deus não no trovão, nem
no relâmpago nem nas tempestades (veja o profeta Elias), mas na ‘brisa’ suave
que refresca e alivia e principalmente na brisa ou vento que precede a chuva.
Imaginem numa comunidade agrícola em tempos de seca, o campo morto, o vento que
vem antes da chuva é anúncio de vida. A chuva renova a terra e a faz brotar as
sementes e o alimento e o ser humano e as outras criaturas se alimentam e podem
permanecer vivos.
O
Espírito é vento.
O
problema do vento é que ele sopra desordenadamente, sem horário certo, sem
direção pré-definida, muitas vezes desarruma. Mas isso fica para a próxima
reflexão.
Assuero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário