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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Espírito Santo








Caso vocês tenham interesse sobre esse tema proponho refletirmos juntos.
Vou enviar alguns pensamentos para desenvolvermos a reflexão.

Texto I

. Para os gregos somos formados por um corpo e uma alma. A alma imortal que habita um corpo mortal. Alma perfeita num corpo imperfeito.
Para os judeus (Jesus aqui incluso) somos uma pessoa que é um corpo animado pelo sopro (Rhuá) de Deus. Uma só coisa indivisível.
O conceito de sopro (ar) vindo de Deus, é aquele que a tudo anima e faz viver. Vivemos por causa do sopro (vento) que vem de Deus. Tudo que tem vida no universo é vivificado pelo sopro de Deus. Respirar é o principal sinal de que estamos vivos.
Espírito é vento, é pneuma.
Os antigos que escreveram a Bíblia percebiam a presença de Deus não no trovão, nem no relâmpago nem nas tempestades (veja o profeta Elias), mas na ‘brisa’ suave que refresca e alivia e principalmente na brisa ou vento que precede a chuva. Imaginem numa comunidade agrícola em tempos de seca, o campo morto, o vento que vem antes da chuva é anúncio de vida. A chuva renova a terra e a faz brotar as sementes e o alimento e o ser humano e as outras criaturas se alimentam e podem permanecer vivos.
O Espírito é vento.
O problema do vento é que ele sopra desordenadamente, sem horário certo, sem direção pré-definida, muitas vezes desarruma. Mas isso fica para a próxima reflexão.

Assuero.


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