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quarta-feira, 12 de outubro de 2011


O ser humano é a expressão maior da Terra, enquanto ser vivo. Ela como mãe, ele como ápice de sua geração.
Não importa que, como uma mãe e mulher ciumenta, reclame de volta, para seu seio, cada filho ou filha dada, para experimentar uma liberdade assistida, pois da mesma maneira que somos gerados por ela, como obra prima do acidente geográfico, Pancha Mama jamais nos deixará totalmente livres. Quando nos afastamos um pouco dela, em viagens espaciais, de pequeníssimas distâncias em relação ao cosmos, nossos ossos se tornam rarefeitos como esponjas, nosso sangue espuma e não somos nada. Estaríamos condenados, visceralmente, a vivermos colados a ela, noite e dia, e após cada vida deveremos retornar ao seu ventre.
Penso como deve ser triste os que não creem na continuação da própria Vida fora dessa dimensão terrestre.

Assuero Gomes
assuerogomes@terra.com.br

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