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sábado, 21 de janeiro de 2012

D. Helder e Elis

http://memorialheldercamara.blogspot.com/2012/01/ha-30-anos-musica-perdia-uma-grande.html



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Há 30 anos a música perdia uma grande interprete! O Brasil, uma grande artista-militante, e Dom Helder, uma amiga!

Segundo matéria de Renato Contente, publicada hoje no Jornal do Commercio de hoje sobre a morte de Elis Regina, alguns trechos nos chamam atenção!
“Em 1981, Elis havia combinado com alguns amigos recifenses de passar as férias em Boa Viagem e outras praias da região, depois de fevereiro de 1982, período que imaginava já ter concluído a gravação de um novo álbum. Os planos, porém, foram interrompidos da pior forma possível” [...] “A cantora cultivava por aqui diversas amizades, entre elas o Arcebispo Dom Helder Camara, o compositor Capiba e o casal de produtores musicais Yeda e Adailton Almeida.”
Pronto! Estimulo suficiente para movimentar nosso centro documentação... Nos pusemos a procurar os registros dessa amizade!!....E o resultado?!?  Dois registros incríveis:
Aqui trazemos um trecho da 409ª Circular de 1968, escrita na madrugada de 2 para 3 de julho. Depois de um começo de semana difícil, pois o Dom havia apoiado uma passeata de estudante (com tudo que ela pode significar neste período da nossa história!), o item Notícias várias, de valor diverso: [...]
Apesar de estar cansadíssimo domingo à noite, fiz a surpresa de aparecer às 21h30 para o Grande Show comemorativo. Foi um corre-corre. Tiveram mesmo de colocar-me no lado do Presidente, o Senador F[ranscisco]. Pessoa de Queiroz. Valeu a pena agüentar até 3h00 da manhã. Aconteceu exatamente o que eu previra: todos os Artistas, sem exceção fizeram alusões carinhosíssimas... Até parecia jogo combinado. Imaginem que Elis Regina, simpaticíssima, fazendo um furor de sucesso, cantou como último número, o samba de Vinicius e Baden Powell (ele mesmo a acompanhava ao violão) que termina pedindo bênçãos... A derradeira bênção, ela a pediu ao Dom, enternecida, se ajoelhando e dizendo: “Papa da Igreja no Brasil e, de longe, o maior homem desta República”. Fiquem tranqüilos: graças a Deus, sei que não sou nada disso. Mas para incomodar a Turma (depois da exploração do caso Comblim e agora da passeata dos estudantes) foi de primeiríssima.
Para terminar essa Post-homenagem, valemo-nos da máxima: Uma imagem vale mais do que mil palavras!!!
Dom Helder, Elis (ao fundo) e Lêda Alves.

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