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terça-feira, 23 de abril de 2013

Adolfo, Eugenia e seus fetos.


 
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Adolfo, Eugenia e seus fetos.

 

No início foi Francis Galton, lorde inglês preocupado com o aumento da população dos pobres da Inglaterra industrial e a natalidade diminuída dos aristocratas, pelos idos de 1883, mas não sou da nobreza inglesa nem da classe operária daquele tempo, não tenho nada com isso.

Depois veio Joseph Arthur de Gobineau, um falso conde francês, que apareceu por nossas plagas para conversar com D. Pedro II sobre nossa degeneração racial, mas faz muito tempo e é uma conversa de elites, como não sou da elite, não tenho nada com isso.

Nos Estados Unidos chegou a era de Jim Crow, mas isso era lá com os negros e asiáticos daquele país e não tenho nada a ver com isso, muito menos com o Dr. Charles Davenport.

Não tenho ascendente armênio, nem conhecidos nem amigos, nem qualquer laço de parentesco. O que o estado turco, Império Otomano, fez com eles no começo do século XX não nos diz respeito.

Tiergartenstrasse 4, Berlin, esse era o endereço e fonte da sigla do programa Aktio T4, que funcionou de outubro de 1939 a agosto de 1941, que eliminou ou esterelizou pessoas com problemas mentais e deficientes físicos, doenças incuráveis e até idade avançada, inicialmente com pessoas alemãs, numa “piedosa” abreviação de vidas que não “mereciam ser vividas”. Médicos, repito, médicos eliminaram 70.273 pessoas. Esse programa evoluiu para um dos piores genocídios que a humanidade conheceu, mas os ‘cidadãos de bem’, os bons citados por Luther King, não se envolveram, nem ouviram falar na época, nem nada falaram.

Não importa se o Brasil foi o primeiro país da América Latina a criar sua sociedade eugênica em 1918, sediada em São Paulo, que visava a purificação da raça brasileira evitando-se a imigração de pessoas não brancas e o casamento entre pessoas brancas e não brancas, para higienizar a raça...

O que parecia impossível no campo da ideologia política aconteceu no casamento de Adolfo e Eugenia: presentes os milionários ultracapitalistas americanos John D. Rockefeller, Harriman, Carnegie e tantos outros, ao capital uniram-se cientistas de Harvard, Yale, Princeton e Stanford, o comandante Che com seus campos de reeducação forçada para jovens cabeludos roqueiros, usuários de canabis ou homossexuais, os camaradas de Mao com seus milhões de fetos abortados por política de estado ou escolha de gênero, e agora os “companheiros” brasileiros trazendo os fetos anencéfalos, e depois trarão os cardiopatas, os com brida amniótica, os inviáveis, os com Síndrome de Down, e depois aqueles que as próprias mães não quiseram mais, gerados após uma noite etílica. Trazem ainda centenas de embriões congelados sobrantes no limbo da inseminação artificial.

Triste festa da antihumanidade, celebração da morte.

 

Assuero Gomes


Médico e escritor  

 

domingo, 21 de abril de 2013

O Cântico do Sol, de S. Francisco de Assis, no outono de 1224


São Francisco vence Inocêncio III após quase 1000 anos; mas o que são mil anos para Deus senão um dia?





 
O Cântico do Sol, de S. Francisco de Assis, no outono de 1224
 
 
 
 
 “Altíssimo, onipotente, bom Senhor,

Teus são o louvor, a glória

e a honra e todo o bendizer.

A ti somente, Altíssimo, são devidos

E homem algum é digno de sequer nomear-te.

 

Louvado sejas, meu senhor,

com todas as tuas criaturas,

especialmente o senhor irmão sol,

pois ele é dia

e nos ilumina por si.

E ele é belo e radiante com grande esplendor.

E porta teu sinal, ó Altíssimo.

 

Louvado sejas, meu Senhor,

pela irmã lua e as estrelas,

no céu as formaste luminosas

e preciosas e belas.

 

Louvado sejas, meu Senhor,

pelo irmão vento e o ar e as nuvens,

e o céu sereno e toda espécie de tempo,

pelo qual às tuas criaturas dás sustento.

 

Louvado sejas, meu Senhor,

pela irmã água,

a qual é muito útil e humilde e preciosa e casta.

 

Louvado sejas, meu Senhor,

pelo irmão fogo,

pelo qual iluminas a noite;

e ele é belo e alegre

e vigoroso e forte.

 

Louvado sejas, meu Senhor,

por nossa irmã e mãe terra,

que nos alimenta e governa

e produz frutos

e coloridas flores e ervas.

Louvado sejas, meu Senhor,

por aqueles que perdoam por teu amor,

e suportam enfermidades e tribulações.

Bem-aventurados os que sofrem em paz,

que por ti, Altíssimo, serão coroados.

 

Louvado sejas, meu Senhor,

por nosso irmão, a morte corporal,

da qual ninguém pode escapar.

Ai daqueles que morrem em pecado mortal!

Felizes os que estão na tua santíssima vontade,

que a morte segunda não lhes fará mal.

 

Louvai e bendizei a meu Senhor

e rendei-lhes graças

e servi-lhe com grande humildade!

 

                          .

                                           

 

O Cântico do Sol, de S. Francisco de Assis, no outono de 1224.
 
 
 


 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Casa de D. Helder

Casa de D. Helder

Ao fundo da sacristia da Igrejinha das Fronteiras em Recife, Brasil, D. Helder escolheu viver.
Está aberta à visitação e fica junto ao museu.
Seja bem-vindo!








                                                  cama





 Rede como todo bom nordestino gosta



                                Ele e o João Paulo II




 Altar da igreja das Fronteiras
                                           Lápide do seu túmulo que estava no chão da Igreja da Sé de Olinda

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Museu de D. Helder Camara (II)

Museu  de D. Helder Camara em Recife, Brasil

 Objetos que recebeu de presente (a maioria ele dava aos pobres)

 Luci, atual responsavel pelo CEDHOC
 Algumas premiações

 Bandeira do MST (que encobriu o caixão no enterro) e crucifixo (com que foi enterrado)
 Um dentre vários diplomas de Doutor Honoris Causa por diversas universidades do mundo

 Crucifixo e anel da sagração (não usava)




 Linha do tempo


Última batina

domingo, 14 de abril de 2013

Museu D. Helder Camara

Museu D. Helder Camara

Foi inaugurado no dia 12 de abril de 2013 o museu D. Helder Camara, no primeiro andar da Igreja das Fronteiras em Recife, lugar de sua predileção onde ele morou seus últimos anos. Nesse nincho histórico encontra-se a referida igreja, o museu, sua humilde casa aos fundos da sacristia e no pequeno jardim a lápide que esteve cobrindo seu primeiro túmulo no chão da catedral da Sé de Olinda.
Viajantes e peregrinos que por aqui passeis, vinde visitar e fazer uma oração nesse lugar de memória e reflexão...




















Vários prêmios, diplomas, vestimentas, documentos, um acervo rico e que merece ser visitado.