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sábado, 28 de janeiro de 2017

Uma imagem....



Uma imagem....








O ser humano, pela própria evolução aqui na terra, de milhões de anos, tem uma tendência consciente e inconsciente de 'ver' rostos e faces em quaisquer situações indefinidas. Isso o levou a sobreviver e se destacar das outras espécies animais que dividiam e ainda dividem a mesma casa planetária.
O ser humano é também o único ser vivo que consegue 'simbolizar'. Daí a arte e a religião.
A face é a figura mais primitiva e ancestral e primeira de nossa existência. Especialmente a face feminina, a face materna.
É da admiração e do deslumbramento da face feminina que nasce o prazer desde o recém nascido. O prazer da beleza, o prazer da segurança e da mama o prazer da oralidade que é imediatamente interligado à face.
A estética e a arte em geral nasce da face feminina. Notamos até os modelos de automóveis orientais que trazem silhuetas e faróis oblíquos, como os olhos da suas mães.
Há uma necessidade básica e imprescindível da face materna, depois sublimada pela face das mulheres belas. Há a necessidade da imagem de uma divindade que tenha a face de  Mãe.
A idealização antropomórfica de Javé (o primeiro Deus absolutamente masculino, que é autossuficiente na sua plenitude) deixa uma lacuna importante no inconsciente cristão. A figura masculina do Filho que é a humanização do Pai também não preenche totalmente essa lacuna.


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