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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Os dons do Espírito







Texto VII

Os dons do Espírito                                 





Desde os primórdios do cristianismo, relatados nas mais antigas escrituras (Paulo aos Coríntios) cristãs, houve uma percepção por parte da comunidade dos que creem, da ação do Espírito. No pentecostes narrado por Lucas a ação é exuberante, diria até espetacular (dele refletiremos mais tarde), na narrativa de João é muito discreta: Jesus sopra sobe a comunidade dos discípulos e discípulas.
São percebidos e relatados vários dons do Espírito, enumerados por Paulo, que na sua ‘organização’ mental fez uma lista, a saber: Sabedoria, Ciência, Fé, Cura, Milagre, Profecia, Discernimento, Glossolalia (falar em línguas). Paulo organiza pela ordem que ele considera mais importante, colocando o dom das línguas em último, e em outra oportunidade ele vai dizer que há o dom de traduzir esse tipo de manifestação para que a comunidade entenda.
Vale salientar que o Espírito Santo sopra seus dons, sempre, repito, sempre em benefício de toda a comunidade e nunca como um dom de poder individual, para exaltar algum indivíduo ou instituição. E é sempre bom lembrar que embora os dons sejam muitos o Espírito é um só e sempre unido indissoluvelmente ao Pai e ao Filho donde ele emana.
No início do cristianismo, o Batismo vinha junto com o Crisma, pois só os adultos os recebiam e era comum assim que a pessoa era batizada se lhes impunha as mãos (crisma) para que recebesse o Espírito Santo, e geralmente essa pessoa manifestava o dom das línguas (que em última análise é uma espécie de louvor a Deus através da repetição monotônica de algumas sílabas). Eu tive a oportunidade de presenciar essa manifestação.
Paulo se questionava para que servia se não se traduzia ?

Assuero Gomes





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