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sábado, 7 de março de 2015

Glossolalia, o dom de falar em línguas.

Texto XV





                                                              






Glossolalia, o dom de falar em línguas.

Na narrativa de Lucas para o Pentecostes, quando o Espírito de Deus foi soprado por sobre os membros da Igreja nascente, e que marcou de maneira abrupta seu nascimento, houve várias manifestações desse Espírito, a saber: vento, fogo (como línguas), coragem instantânea, ciência, sabedoria e até inteligência especialmente para Pedro; mas um dom que marcou muito e marca até hoje, foi a capacidade de falar em línguas. Os apóstolos falavam de maneira ininteligível (parecia linguagem de bêbado, trôpega) e as pessoas,note bem aqui, as pessoas as quais o Espírito dava o dom de entender, escutavam na sua própria língua, como um multitradutor instantâneo.
Posteriormente esse dom de falar em línguas foi muito popular em algumas comunidades e verteu-se numa nuance de se balbuciar sílabas desconexas e repetitivas a fim de louvar a Deus. Paulo não gostava e dizia que esse dom só tem valor quando há na mesma assembleia quem tenha o dom de traduzir o que essas pessoas estão dizendo. Com o passar do tempo a organização mais ‘masculina’ da Igreja foi evitando e reprimindo essa manifestação ‘desorganizadora’. Na década de 1970 e tendo como base as igrejas pentecostais e neopentecostais americanas, surgiu dentro da Igreja católica o movimento de Renovação Carismática, e com ele toda uma revalorização dessas manifestações do Espírito Santo.


Assuero Gomes

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