Texto XXII
Maria e o dom do Discernimento
Perceber os acontecimentos na vida e procurar e achar neles
sinais de Deus e sinais que não são de Deus, saber discernir, esse é um dom
muito especial. Maria passou por terríveis situações às quais qualquer outra
mãe teria sucumbido ao desespero. Pequeno ainda, Jesus se desgarra do grupo
familiar e sem avisar vai ao templo conversar com os doutores (teólogos). Ao
tornar-se adulto, não namora nem procura uma moça para casar, depois sai com um
grupo de amigos não muito recomendáveis para uma mãe: ali havia cobrador de
impostos, zelota (uma espécie de ativista violento), pescador, desocupado e
ainda algumas mulheres de pouca respeitabilidade para os padrões da época.
Começou a pregar e realizar milagres e a falar mal do governo dos romanos e
especialmente dos judeus, seu povo. Judeus poderosos do templo e doutores da
lei.
Saber se isso provinha de Deus (só mesmo com o Espírito Santo
soprando o tempo todo). O seu menino, agora homem, ia acabar sendo morto por
apedrejamento (?). Não há coração de mãe que suporte tanta pressão.
Maria guardava e aguardava tudo em seu coração (intimidade). As
gerações lha chamariam de bem aventurada com um filho desses?
Assuero Gomes
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