O sindicato, o partido e a prefeitura. Macunaíma reina!
Macunaíma, o pai da nação brasileira, o Adão e de muitas evas, já estava nababescamente boiando no seu prestígio, embora nunca tenha tido a noção que fora manipulado até os dentes da alma pelos interesses da siderúrgica e do banco.
Frequentava assiduamente a tribo das Icamiabas (índias sem marido) e quando deixou que a cobra Capei pusesse seu ovo bem embaixo das suas nádegas e ele sem perceber, ajudando a chocá-lo, já estava totalmente seduzido pela boa vida de padrão mais alto e já misturava cachaça com vinho francês e whisky 18 anos, o antigo fumante de goia de cigarro agora admirava os Cohiba.
O esquema orquestrado para desviar dinheiro público da coleta de lixo da prefeitura estava de vento em popa, o sonho de um banco único público/privado do partido ia tomando forma, foi quando eles, Macunaíma e seus seguidores mais íntimos começaram a cheirar gasolina.
O ovo de Capei, o mostro serpente, o Mal verde amarelo, estava sendo bem chocado. Um dia viria devorar a nação toda junto com seu pai.
No lixo recolhido algo podre começava a feder.
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