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sábado, 19 de agosto de 2017

47 Minhas memórias da Igreja de Olinda e Recife 47


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1-  D. Gailot ao centro, com Frei Aluizio Fragoso, Nomândia e Gorete


2- Padre Libânio na sua palestra "Testemunho no Cristianismo Latino-Americano"

                                        3- Racine Ravel na apresentação cultural da III Jornada

47 Minhas memórias da Igreja de Olinda e Recife 47



O ano 2000 foi um ano de desencanto. Nem a miséria desapareceu, nem houve o bug do milênio. Mas a ousadia e os sonhos não desapareceram e aí eu sonhei mais alto ainda: trazer nosso primeiro palestrante internacional. Salvo engano da memória conversando com Frei Aluizio pensamos em D. Gailot, um bispo perseguido na França, pelo Vaticano, ao qual foi dado uma diocese que não existia mais fisicamente, Partênia, mas que se tornou uma diocese virtual (naquela época o mundo virtual era incipiente ainda). O grupo pensou que eu estivesse delirando. as dificuldades de sempre, convencimento do convite, dinheiro, hospedagem, e tudo mais. Foi tudo superado, ele aceitou bem, conseguimos uma pessoa maravilhosa chamada de Peg que morava aqui em Recife e traduziu tudo para nós. D. Gailot foi um dos pontos fortes das nossas jornadas. Na casa de Hercílio e Maria Helena  ele e João Batista Libânio nos propiciaram uma noite maravilhosa de conversa descontraída. Lembro que ele negou-se a cantar o hino da França por se tratar de tema com a violência.
Os outros palestrantes da terceira Jornada foram: Marcelo Barros, frei Betto e a querida Ivone Gebara. As atrações culturais Maracatu Infantil Nação Erê, Ravel e Racine canto e violão, Grupo Boca de Forno, Mulheres contra o desemprego, e o Coral da Chesf. Ivone falou sobre "Igreja, Mulher e Esperança".
Neste ano morreu D. Jerónimo Podestá e Pe. João Pubben proferiu uma bela homilia em sua memória que foi publicada no Igreja Nova. Também saiu nessa edição:

Escolhido pela Santa Sé para ser bispo auxiliar desta arquidiocese, o beneditino D. Fernando Saburido, foi o penúltimo padre ordenado por D. Helder. É tido pelos seus colegas, pelo clero em geral e pelo povo de Deus da sua paróquia como um homem bom, afeito ao diálogo e humilde de coração.
Esperamos que ele mantenha seu espírito e que permitam-no desenvolver um trabalho frutífero nesta arquidiocese, sendo uma janela aberta ao diálogo para com todos. Receba nossas orações.
Uma profecia que está se cumprindo.

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