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terça-feira, 22 de agosto de 2017

48 Minhas memórias da Igreja de Olinda e Recife 48


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Igreja das Fronteiras





48 Minhas memórias da Igreja de Olinda e Recife 48


As missas da Igreja das Fronteiras, até hoje, começam às 11h dos domingos. Quando eram celebradas pelo Dom juntamente com o Pe. João Pubben, a comunhão era dada nas duas espécies e não havia o abraço da paz (creio eu, que era porque nessa hora todos iam abraçar D. Helder e tumultuava um pouco o prosseguimento da celebração). Depois da missa havia o almoço para os pobres que era realizado no terraço ao lado da sacristia. A cada domingo um grupo ficava responsável (ora era o Cursilho, ora As Mulheres contra o Desemprego, depois, já no final, o Igreja Nova, sempre com Irmã Catarina). Inicialmente eram cadastrados e causavam um certo tumulto (o que é normal). Depois começou a querer almoçar outros pobres que não estavam na lista. O tumulto aumentava. Incomodou algumas pessoas que administravam a capela. A mão de obra aumentou.
Resolveram fornecer a comida em 'quentinhas' para comerem fora, na rua.
Tumultuaram também porque deixavam na entrada da Igreja muito lixo.
Estava se tornando um transtorno.
Depois começaram a falhar no fornecimento do almoço. O pessoal faltava e os pobres ficavam sem almoço. Era no final de 2002.
Então, numa bela manhã, após a missa, anunciaram para os pobres (havia uma imagem de S. Vicente de Paulo no altar lateral, que o Dom gostava muito e muitas vezes fazias orações) que estavam suspendendo temporariamente as refeições, para se organizar melhor e que breve, voltariam a dar o almoço.
Nesse dia os pobres foram despedidos de mãos vazias.

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